Neste dia 19 de abril do ano da graça de 1648, um exército de brasileiros índios, brancos e negros, cujos Comandantes eram Felipe Camarão, André Vidal de Negreiros e João Fernandes Vieira, e Henrique Dias, bateu forças holandesas muito superiores em números na Primeira Batalha de Guararapes, o que deu início ao processo de expulsão dos invasores da terra pernambucana e do Brasil. O fato notável e histórico, com a união dos três segmentos do nosso povo, corajosamente irmanados na defesa do torrão natal, determinou que o Exército Brasileiro, por todo o sempre, comemore esta data como o Dia do Exército.
Trezentos e setenta anos depois, em outubro de 2018, esse mesmo povo, novamente irmanado em defesa da Pátria, realizou outro feito notável. Contra todas as especulações e pesquisas eleitorais encomendadas, por imensa maioria de votos, retirou do governo da República um sistema de poder perverso, que vinha condenando o País à ruína, pela destruição deliberada e programada de suas bases espirituais, éticas, morais e físicas, e renovou o Legislativo Federal em grande porcentagem.
A grande esperança suscitada fez com que todos sonhássemos com a concretização de um futuro melhor para a Pátria, sua gente e instituições, que, finalmente, correspondesse à grandeza e à riqueza imensa do Torrão Natal, baseados na expectativa de que logo fosse realizado o atendimento ao recado dado pelas urnas: libertação definitiva do Brasil da ideologia vermelha escravizadora e do predomínio político-econômico-psicossocial dos seus fanáticos seguidores, fim ao saque aos recursos nacionais pela corrupção entranhada no Estado e na sociedade por tantos anos de proposital desvario, com a plena punição dos responsáveis de todas as cores ideológicas e partidárias, e devolução aos cofres públicos dos meios roubados, e término dos absurdos privilégios das regalias remuneratórias e de toda a natureza, concedidos e autoconcedidos a Legislativo, Judiciário, mas também a setores do Executivo, numa autêntica realidade cartorial, em total desacordo com o que seria razoável e em detrimento do melhor destino a ser dado aos recursos financeiros assim tão mal aplicados e alheios à função que lhes seria própria, de contribuir para a realização do Bem Comum.
Nosso povo, desperto da letargia em que estivera mergulhado até 2013, a partir de então se levantou e lotou ruas, praças, avenidas, Brasil afora, clamando pela realização dos Objetivos Nacionais Permanentes, Soberania, Integridade do Patrimônio Nacional, Integração Nacional, Paz Social, Democracia e Progresso, e sem qualquer sujeição a influências, pressões externas, venham de onde vierem. Queremos nosso País ocupando o lugar que lhe é próprio no concerto das nações do mundo, forte, respeitado, altivo, senhor dos seus destinos, disposto a trabalhar pelo Bem em conjunto com todas as demais nações que se revelem, realmente, bem intencionadas e dedicadas a estabelecer uma ordem internacional baseada na Paz, na Justiça, na Igualdade Jurídica entre os Estados. Essas, e somente essas, merecerão, também, nosso respeito e nosso apoio.
O atual transe pelo qual passamos, provocado pela pandemia do corona vírus, desnudou dramaticamente a inaceitável situação que viceja, há tanto tempo, em nossa Terra, mas que foi muito agravada nos anos recentes, pela ação deliberada e criminosa dos então detentores do poder: a existência consentida, “normal”, dos dois Brasís, convivendo lado a lado, o dos ricos e dos remediados, que detêm os meios para uma vida digna, muitas vezes com luxos desnecessários, excessivos, e o dos pobres e miseráveis, que se contam aos milhões, que pouco ou nada têm, que estão sendo condenados a passar fome, pois precisam do trabalho e do salário de cada dia, para adquirir o pão daquela jornada, para si e seus filhos, tarefa tornada impossível nos presentes tempos de reclusão forçada! Quanta coisa poderia ter sido feita para melhorar-lhes as condições de saúde e saneamento, educação, habitação, segurança pública, emprego, infraestrutura de transportes, energia e comunicações, etc, não tivesem sido tão miseravelmente roubados e desviados os recursos nacionais para isso existentes pelos cultores da destruição entre nós infiltrados e dotados de tanto malévolo poder!
Deus, queira que saiamos da tragédia atual como pessoas melhores, mais solidárias com o semelhante, por havermos experimentado na carne inédito e generalizado sofrimento. Que tenhamos força e coragem, nós povo, e as pessoas de bem investidas de autoridade para tal, para neutralizar, afastar e punir os traidores, vendilhões e corruptos que, ainda hoje, no Estado e na sociedade, nos tentam infelicitar e desgraçar como Nação brava e fiel, digna, altiva e soberana!
ESSA, POIS, É A VIBRANTE MENSAGEM DO POVO BRASILEIRO, DEPOSITADA NAS URNAS EM 2018! AGUARDAMOS, COM FÉ E ESPERANÇA, RESPOSTA QUE VENHA AO ENCONTRO PLENO DOS NOSSOS ANSEIOS!LOGO!!!